GOOGLE LIBERA ACESSO AO BARD, O RIVAL DO CHATGPT

O Google está abrindo acesso limitado ao Bard a partir do mês de março/2023. A decisão é um passo importante para a gigante de buscas tentar recuperar terreno conquistado pelo ChatGPT e pelo novo Bing no “ringue” das ferramentas alimentadas por inteligência artificial (IA).

De início, o Bard estará disponível oficialmente apenas para usuários selecionados nos EUA e no Reino Unido.
Caso seja assinante de algum serviço de VPN, saiba que também é possível se inscrever mesmo no Brasil.
Para entrar na lista de espera, é preciso acessar a página bard.google.com, fazer o login com a sua conta do Google e aceitar os termos do serviço.
Por enquanto, ainda não há uma data para a liberação do rival do ChatGPT em mais países. O Google já deixou claro que adotará mais cautela nos lançamentos para evitar novas gafes.
O chatbot é baseado no LaMDA, um poderoso modelo de linguagem de inteligência irtificial do Google — que já se envolveu em polêmicas no ano passado.
Assim como o ChatGPT e o novo Bing da Microsoft, o Bard oferece aos usuários uma caixa de texto em branco para fazer perguntas.
Por conta da tendência de bots de IA inventarem ou passarem informações erradas com confiança, o Google enfatiza que o Bard ainda não é um substituto para o seu mecanismo padrão de buscas. 
Segundo as informações do The Verge, que já testou o Bard, o sistema gera três respostas para cada consulta do usuário.
Abaixo de cada resposta há um botão “Google It”, que redireciona para uma pesquisa relacionada na página de buscas do Google.
Dois líderes do projeto, Sissie Hsiao e Eli Collins, descrevem o Bard como “um experimento inicial destinado a ajudar as pessoas a aumentar sua produtividade, acelerar suas ideias e alimentar sua curiosidade”.
Embora o chatbot esteja conectado aos resultados de pesquisa do Google, ele ainda não consegue responder totalmente a certas perguntas. Nos testes do The Verge, por exemplo, o Bard errou uma pergunta sobre a capacidade máxima de carga de uma máquina de lavar específica, oferecendo três respostas incorretas.

‘Existem vários números associados a essa consulta, então às vezes ele descobre o contexto e ‘cospe’ a resposta certa e outras vezes dá errado. É uma das razões pelas quais Bard é um experimento inicial”

Eli Collins, um dos líderes do Google responsável pelo Bard

 Por fim, o chatbot do Google gerou respostas mais rápido que o ChatGPT e que o Bing (talvez por ainda ter menos usuários), segundo o The Verge. No entanto, ainda faltam alguns recursos, como as notas de rodapé que aparecem em mais interações com o novo Bing. 

Fonte: Olhar Digital (olhardigital.com.br)